DFG informa sobre oportunidades de fomento na USP São Carlos

Palestrantes do workshop em São Carlos

Palestrantes do workshop em São Carlos

© Vânia Gomes Zuin

(23/5/2019) No dia 16 de maio, estudantes e cientistas do interior de São Paulo puderam se informar sobre as oportunidades de pesquisa na Alemanha e as ofertas de fomento disponíveis. O evento foi organizado pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e aconteceu no campus de engenharia da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.

A cidade é conhecida como a “capital brasileira da tecnologia” por reunir um grande número de empresas de base tecnológica, instituições de ensino e pesquisa. O município conta com mais de 2.530 doutores em uma população de 250 mil habitantes – proporção de um doutor para cada 100 moradores, média quase 10 vezes maior que a nacional.

Este perfil começou a ser construído em 1953, com a implantação da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), e em 1970, com a criação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Hoje, além das duas renomadas universidades, a cidade sedia também dois Parques Tecnológicos – a Fundação ParqTec e o Parque Eco Tecnológico –, um Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia e duas unidades da Embrapa.

A convite da Profa. Dra. Andrea Camargo – ex-bolsista da Fundação Alexander von Humboldt (AvH) e atualmente docente e pesquisadora na USP – representantes do DAAD, AvH e DFG abriram o evento com apresentações sobre oportunidades de fomento e cooperação com cientistas alemães. A palestra da DFG destacou as diversas possibilidades de financiamento de pesquisa oferecidas em conjunto com a FAPESP – importante organização parceira da DFG. Iniciada em 2006, a colaboração entre as duas instituições permite o fomento conjunto tanto de Projetos Regulares quanto de Prejetos Coordenados. Cientistas atuantes em instituições paulistas e seus respectivos parceiros alemães podem submeter propostas a qualquer momento às duas agências. Saiba mais aqui.

O evento contou também com apresentações da Universidade Técnica de Munique (TUM), da Universidade de Münster (WWU Münster) e da Freie Universität Berlin, que introduziram o perfil de pesquisa de cada instituição e tiraram dúvidas do público. Os cerca de 100 participantes puderam ouvir os depoimentos de dois cientistas brasileiros que realizaram doutorado na Alemanha. Estes ofereceram relatos autênticos de suas vivências, compartilhando detalhes sobre a rotina de pesquisa em universidades alemãs, os aspectos positivos e os desafios desta experiência.